O Teatro de sombras promove o envolvimento criativo da criança e enriquece seu desenvolvimento imaginativo, além de proporcionar atividades de aprendizagem sequenciais. Através deste mundo de faz de conta, em que o processo de criação de objetos inanimados e figuras vivas por meio da sombra pode ser uma exploração colaborativa entre professores e alunos, em que ambos se encontram e resolvem problemas, pensam, avaliam cursos de ação e criam novos significados.
Arte milenar e popular no extremo oriente – Índia, China, Indonésia, o Teatro de Sombras, ao longo dos anos ganhou notoriedade entre grupos teatrais e professores brasileiros. A sua prática nas escolas pode ser realizada, de uma forma geral, com materiais simples e acessíveis, como também pode ser envolto de complexidade e exigências técnicas.
Conhecer o Teatro de Sombras amplia as possibilidades de comunicação e expressão, e este debate no 4º Seminário de Estudos sobre Teatro para Crianças e Jovens – evento orbital do 24º Fenatib, pretende contribuir para a descoberta da sombra como campo de conhecimento e manifestação criadora.
Segunda ► dia 12 ► 9h às 11h30 ► Teatro Carlos Gomes
→Encantamentos da sombra nos processos criativos.
Alexandre Fávero – Cia. Teatro Lumbra de Animação
Encenador, cenógrafo, diretor, sombrista e fundador da Cia Teatro Lumbra de Animação (2000). Artista autodidata com mais de 20 anos de atuação profissional e prêmios na área da encenação e da pesquisa em artes cênicas.
Em seu processo de criação com a linguagem das sombras e das luzes utiliza diferentes conhecimentos e saberes para investigar conceitos estéticos e técnicos. Em 2000 criou a Cia. Teatro Lumbra para assinar suas pesquisas e encenações com a linguagem do teatro de animação e produzir todas as suas obras. Nos primeiros dez anos de trabalho criou e produziu seu espetáculo teatro de sombras Sacy Pererê – A Lenda da Meia-Noite, onde estreou na direção, na dramaturgia e conquistou público e prêmios de mérito artístico no RS, SC e RJ. A partir de 2006 a Companhia Teatro Lumbra, o Clube da Sombra e seu diretor Alexandre Fávero, marcam definitivamente a produção cultural gaúcha com um conceito de rofundidade, qualidade e difusão de sua arte com pesquisas e montagens de alto nível artístico e originalidade.
Terça ► dia 13 ► 9h à 11h30 ► Teatro Carlos Gomes
→Teatro de Sombras: Ferramentas para Criação Artísticas
Lucas Rodrigues – Ator e diretor da Cia. Fios de Sombra.
A Fios de Sombra é uma companhia teatral especialista em teatro de animação com ênfase no teatro de sombras. Composta atualmente pelo diretor artístico Lucas Rodrigues e pela bailarina e atriz Paloma Barreto, surgiu da parceria de trabalho de pesquisa e atuação com o diretor e dramaturgo uruguaio Rafael Curci nas montagens dos espetáculos “Anjo de Papel” e “Cinza”.
Com dez anos de trajetória, o grupo já esteve presente em centenas de cidades, por diversos estados, em quatro das cinco regiões brasileiras com destacadas participações nos principais festivais, mostras e projetos de difusão desta linguagem no país.
Quarta ► dia 14 ► 9h às 11h30 ► Teatro Carlos Gomes
→A (re) descoberta da Sombra.
Professor Dr. Valmor Níni Beltrame – Universidade Estadual de Santa Catarina- UDESC -Florianópolis/SC.
Valmor Níni Beltrame – é diretor teatral, bonequeiro, professor e pesquisador na área do teatro. Suas pesquisas se concentram em temas sobre Teatro de Bonecos, Teatro de Sombras, Teatro de Máscaras, o que hoje se denomina Teatro de Animação ou Teatro de Formas Animadas. É o editor da Móin-Móin – Revista de Estudos sobre Teatro de Formas Animadas, publicação conjunta da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC e Sociedade Cultura Artística de Jaraguá do Sul – SCAR. Atuou como professor de teatro na UDESC no período entre 1988 a 2016. Formado em Filosofia pela Universidade do Sul de Santa Catarina – UNISUL, fez especialização em Teatro de Sombras no Institut Internacional de la Marionnette, na França, em 1982. É Mestre e Doutor em Teatro pela Universidade de São Paulo – USP.
Coordenação Geral
Maria Teresinha Heimann
Mestre em Teatro-Educação do Ensino Superior – FURB, Licenciatura em Educação Artística e bacharel em Direito, arte educadora, atriz, cenógrafa, artista plástica na área de pintura, escultura e gravura. Atuou como professora na Universidade Regional de Blumenau – FURB nos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e Educação Artística e na Pós graduação na Fundação Universidade de Chapecó.
Coordenou e fez parte da criação do Festival Internacional de Teatro Universitário – FITUB, idealizadora e coordenadora do FENATIB – Festival Nacional de Teatro para Crianças e Jovens; idealizadora e coordenadora do Festfolk – Festival Nacional de Danças Folclóricas de Blumenau. Ministrou palestras e fez publicações em revistas e jornais. Autora dos livros Arte na escola: desafios da educação e Assim é Nossa Tradição. É membro da Academia Catarinense de Letras e Artes – ACLA e é a atual presidente do INARTI- Instituto de Artes Integradas de Blumenau.